sábado, 11 de maio de 2024

El hilo rojo del destino (O fio vermelho do destino)


Hay una leyenda oriental que cuenta que las personas destinadas a conocerse tienen un hilo rojo atado en sus dedos que les une el uno al otro. Este hilo nunca desaparece y siempre está atado a tu dedo, el hilo se estirará hasta el infinito pero nunca se romperá.

Este hilo va contigo desde tu nacimiento y te acompañará, tensado en mayor o menor medida, más o menos enredado, a lo largo de toda tu vida. Así es que, el abuelo de la luna, cada noche sale a conocer a los recién nacidos y a atarles un hilo rojo a su dedo, un hilo que decidirá su futuro, un hilo que guiará estas almas para que nunca se pierdan… La leyenda versa así:

"Hace mucho tiempo, un emperador se enteró de que en una de las provincias de su reino vivía una bruja muy poderosa, quien tenía la capacidad de poder ver el hilo rojo del destino y la mandó traer ante su presencia. Cuando la bruja llegó, el emperador le ordenó que buscara el otro extremo del hilo que llevaba atado al meñique y lo llevara ante la que sería su esposa. La bruja accedió a esta petición y comenzó a seguir y seguir el hilo. Esta búsqueda los llevó hasta un mercado, en donde una pobre campesina con una bebé en los brazos ofrecía sus productos. Al llegar hasta donde estaba esta campesina, se detuvo frente a ella y la invitó a ponerse de pie. Hizo que el joven emperador se acercara y le dijo: «Aquí termina tu hilo», pero al escuchar esto el emperador enfureció, creyendo que era una burla de la bruja, empujó a la campesina que aún llevaba a su pequeña bebé en brazos y la hizo caer, haciendo que la bebé se hiciera una gran herida en la frente, ordenó a sus guardias que detuvieran a la bruja y le cortaran la cabeza.

Muchos años después, llegó el momento en que este emperador debía casarse y su corte le recomendó que lo mejor era que desposara a la hija de un general muy poderoso. Aceptó y llegó el día de la boda. Y en el momento de ver por primera vez la cara de su esposa, la cual entró al templo con un hermoso vestido y un velo que la cubría totalmente… Al levantárselo, vio que ese hermoso rostro tenía una cicatriz muy peculiar en la frente."


Há uma lenda oriental que conta que as pessoas destinadas a se conhecerem têm um fio vermelho amarrado em seus dedos que as une uma à outra. Este fio nunca desaparece e sempre está amarrado ao seu dedo, o fio se esticará até o infinito, mas nunca se romperá. 


Este fio vai contigo desde o teu nascimento e te acompanhará, esticado em maior ou menor medida, mais ou menos preso, ao longo de toda a sua vida. Assim é que, o avô da Lua, cada noite sai a conhecer os recém-nascidos e a amarrá-lhes um fio vermelho a seu dedo, um fio que decidirá seu futuro, um fio que guiará estas almas para que nunca se percam… A lenda conta assim:

“Há muito tempo, um imperador ficou sabendo de que em uma das províncias de seu reino vivia uma bruxa muito poderosa, que tinha a capacidade de poder ver o fio vermelho do destino e mandou trazê-la perante a sua presença. Quando a bruxa chegou, o imperador lhe ordenou que buscasse o outro extremo do fio que levava amarrado ao mindinho e o levasse perante a que seria a sua esposa. A bruxa atendeu a este pedido e começou a seguir e seguir o fio. Esta busca os levou até um mercado, onde uma pobre camponesa com uma bebê nos braços oferecia seus produtos. Ao chegar até onde estava a camponesa, se deteve frente a ela e a convidou a pôr-se de pé. Fez o jovem imperador aproximar-se e lhe disse: “Aqui termina teu fio”, mas ao escutar isto o imperador se enfureceu, crendo que era uma zombaria da bruxa, empurrou a camponesa que ainda carregava a sua pequena bebê nos braços e a fez cair, fazendo com que na bebê se fizesse uma grande ferida na testa, ordenou a seus guardas que prendessem a bruxa e lhe cortasse a cabeça. 

Muitos anos depois, chegou o momento em que este imperador devia se casar e sua corte lhe recomendou que o melhor era que desposasse a filha de um general muito poderoso. Aceitou e chegou o dia do casamento. E no momento de ver pela primeira vez a face de sua esposa, a qual entrou ao templo com um bonito vestido e um véu que a cobria totalmente… Ao levantá-lo, viu que esse bonito rosto tinha uma cicatriz muito peculiar na testa.”



(Tradução por Ruan Vieira)



sábado, 30 de dezembro de 2023

E-books na Amazon

Duas narrativas escritas a partir de histórias já conhecidas. Uma é um diálogo de ficção para ficção, a outra é um diálogo da ficção com a história ou vice-versa. O conto DCI, DIC (Do Céu ao Inferno, Do Inferno ao Céu) conta a história de uma humana com um anjo; já o conto Romance em Enpuri é narrado por um escravo que vai nos relatar sobre a chegada dos povos de Bargã às terras de Enpuri. 

O primeiro conto é uma paródia de uma história bíblica envolvendo o anjo de luz. O segundo conto é uma paródia do evento histórico da chegada dos portugueses ao Brasil.

Ambas as narrativas foram escritas há dois anos e publicadas em formato e-book na Amazon:

Do Céu ao Inferno, Do Inferno ao Céu

(https://www.amazon.com.br/Do-C%C3%A9u-Inferno-ebook/dp/B096TLRJNP?ref_=ast_author_dp)

Sinopse: Criada a partir de um sonho, essa narrativa vai contar a história de uma jovem que, quando criança, após perder o pai, sonhou com um anjo, o mesmo anjo das histórias que sua mãe lhe contava para dormir. Ao crescer, o anjo reapareceu na vida dela e essa jovem passou a se questionar se estava sonhando ou vivendo a realidade. No decorrer da história, ambos se envolvem e esse romance causou um impacto significante na vida, não só do ser angelical, mas também na vida da humana e de toda a terra.

Romance em Enpuri 



Sinopse: Uma história contada por um escravo, que narra a chegada de navegantes barganeses à terra firme, num lugar chamado Enpuri, uma região vasta de florestas, tendo já um povo como os seus habitantes, os enpurinos. O escravo também vai narrar o encontro de um jovem nobre vindo de Bargã com uma desconhecida natural de Enpuri. Esse encontro irá originar não só um romance entre os dois, mas também um grande conflito entre os povos.

domingo, 13 de agosto de 2023

Pare de se procurar e vai viver


Uma vez ouvi dizer ou li em algum lugar que "estar perdido também é caminho". 

Todos nós não sabemos ao certo o que estamos fazendo com nossas vidas. Somos os únicos animais que pagam pra sobreviver, que pagam contas, que não conseguem viver da mesma forma que imaginam porque nem tudo satisfaz. Somos assim... Queremos voar, mas temos medo da queda. Queremos nos divertir, mas temos medo das consequências... Mas um pensador, certa vez, nos ensinou "Viver é arriscar-se". Sim! Viver é correr riscos, é se aventurar, viver é aquele sonho ou desejo que temos naturalmente e o reprimimos ou o ignoramos devido a isso ou aquilo. Todavia, viver é se entregar à vida. Você não vai poder viver a vida toda se procurando, tentando achar um caminho. Você pode fazer a sua vida valer a pena mesmo estando perdido... você só tem que viver, aproveitar cada momento, cada instante, desde aquele lanche bacana que sacia a tua fome, aquela bebida que sacia a tua sede, aquele abraço gostoso que te deixa alegre, aquele beijo que mexe com teu corpo, aquela noite de sexo que não se acaba ali, aquela conversa descontraída, até aquele livro, aquela partida de futebol, aquele filme, aquele passeio e por aí vai.  Se não achar um caminho pra seguir, crie seu próprio caminho. Se está perdido, pare de se procurar e não perca tempo. Faça a sua vida valer a pena!


Por Ruan Vieira

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Passarinho novo












Um dia, um passarinho novo

a comer da boca da mãe

Almejava altos voos

e queria conquistar o mundo.


A sua mãe lhe disse:  Vai!

Vá ser pássaro na vida, filho!

Mas cuidado com as gaiolas,

vão querer te aprisionar.

Passarinho cresceu. Robusto ficou.

Bateu asas e voou. 


Passado quatro anos... volta o pássaro com histórias a contar:

Primeiro, me colocaram numa escola, tentaram cortar as minhas asas, mas eu consegui fugir.

Segundo, fui parar no mercado de trabalho, trabalhei trabalhei, fiquei triste e aborrecido. Decidi largar.

Com o tempo o trabalho foi me tomando tempo e fiquei sem tempo pra voar.

Terceiro, entrei na universidade, mas não me segurei por lá, pois fiquei sabendo que depois dali eu ia ter que voltar para o mercado de trabalho!


Por Ruan Vieira


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Poesia: Nas águas do mar

Olhos fechados

A onda a me levar

Braços abertos

Nas águas do mar


Chamam meu nome

Não posso escutar

Mesmo estando acordado

Eu posso sonhar


Nas águas do mar

A onda a me levar

Sonho e calmaria

Nada a pensar


No meu silêncio

Posso mergulhar

No meu vazio 

Posso transbordar 


Sinto muito e esqueço

Nada a me preocupar

Cada vez mais eu deixo

A onda me levar...


Nas águas do mar.


Ruan Vieira 

sábado, 8 de julho de 2023

Letra A


Ao chegar da escola, Maurício, foi questionado por sua mãe sobre como tinha sido a aula, o que ele havia aprendido etc. A criança respondeu: - Hoje tivemos aula sobre o alfabeto.

A sua mãe disse: - Olha! E o meu filhinho já está sabendo as 26 letras do alfabeto?  

O pequeno Maurício olhou para a mãe, coçou a cabeça e disse: - Pelo o que me lembro, eu só aprendi a letra A.

- Mas só a letra A, filho? E as outras letras? Por que só a letra A? - perguntou, a mãe, bastante surpresa.

- É que quando eu estava aprendendo o alfabeto, algumas letras eu estava escrevendo errado e, cada vez que eu errava, a professora me beliscava. 

- A professora te deu beliscões? Meu deus, isso está errado! Mamãe vai conversar com ela. Mas, antes, me responda... eu quero entender o porquê de você ter aprendido só a letra A.

Nesse momento, Maurício, encheu os pulmões e disse em alto e bom som: - É que a cada beliscão que ela me dava, eu gritava bem alto "AAAAaaaaa"!!!

Por Ruan Vieira

Vagabundos


Certo dia, estava indo ao supermercado, quando, ouvi dois jovens a conversar sobre trabalho. Um disse para o outro: - Meu irmão, vá trabalhar!

O outro assim respondeu: - Quem? Vou nada! Eu não sou vagabundo. Só trabalha quem é vagabundo.

Eu fiquei surpreso com a fala desse jovem que me pus a refletir a respeito. Há uma contradição tremenda na fala desse rapaz, porque vagabundo não é aquele que trabalha, mas sim aquele que não trabalha, que não precisa trabalhar etc. Esse pensamento do jovem só demonstra que ele não tem uma ideia clara sobre a importância do trabalho, da labuta diária. Imagino eu que os pais dele, certamente, trabalham. Pois, se os pais dele não trabalharem, nós iremos entender o porquê de sua fala equivocada e iremos concluir que temos muitos vagabundos por aí. 

Por Ruan Vieira

El hilo rojo del destino (O fio vermelho do destino)

Hay una leyenda oriental que cuenta que las personas destinadas a conocerse tienen un hilo rojo atado en sus dedos que les une el uno al otr...