domingo, 21 de agosto de 2022

Passatempo?


Certa vez me disseram que o tempo é o mesmo para todo mundo. Eu, na hora, concordei. Mas parando pra pensar, posso considerar que não. Posso, então, aqui, considerar o tempo diferente. Imaginemos o tempo para aquele que corre e para aquele que caminha. Ambos estão em movimento, mas um está mais acelerado que o outro. O tempo para o que caminha passa mais rápido. Já para o que corre passa mais lento. Então estar em movimento acelerado faz parecer que o tempo não corre, pois quem corre somos nós. Outro dia estava a conversar e não me preocupara com o tempo. Sem notar, o tempo passou rápido demais. Parece que conversar e não se preocupar com o tempo faz tudo ficar mais fugaz. Agora, fique a olhar para um relógio quase todo instante e não sairá do lugar! Outra coisa que estarás a perder são as maravilhas da vida… Então se preocupar com o tempo faz a vida ser menos aproveitada e faz parecer que o tempo passa lentamente. Sempre que me bate aquela saudade de estar com pessoas que amo, o tempo passa vagarosamente. Mas basta eu ir me encontrar com tais pessoas que o tempo quase que "ciumento!" passa numa velocidade que me deixa inconformado. Oras, isso também acontece quando estamos tristes em oposição a quando estamos alegres. Basta parar para observar que a tristeza demora um tempo longo para ir embora, enquanto que a alegria não dura muito. Bem assim alguém já me disse "Doença pra entrar é fácil, mas pra sair é difícil!". Parece que o que é ruim dura mais tempo. Talvez seja por isso que se diz por aí que "vaso ruim não quebra!". Isso me fez lembrar de um contraponto. Segundo Renato Russo, "os bons morrem jovens…". Será então que a nossa existência se resume a isto: passatempo? 


Por Ruan Vieira

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